O terceiro trabalho da carreira de Gabriel Vendramini é sem dúvida alguma uma ode ao rock’n’roll das décadas de 70 e 80, e deve sem dúvida alguma expandir a sua base de ouvintes para muito além dos já conhecidos fãs. Produzido 100% na filosofia DIY ele conta com as participações de Elisa Monasterio (Dois Barcos), Marisa Brito, Guilherme Wolf, Pavel Iakovlev e da banda gaúcha Asilo Magdalena.
O álbum é um mergulho em ambientações visivelmente muito bem trabalhadas, sem pecar pela economia de riffs de guitarras, sintetizadores, teclados e grooves de baixo, consolidando como provalvemente o mais elborado trabalho de sua carreira.
Todos os arranjos vocais são brilhantemente trabalhados, com a perfeita utilização de backvocals e efeitos na medida adequada para a contrução de uma identidade sonora moderna e elegante.
Entre as dez composições apresentadas se destacam “Lie”, provável melhor faixa de todo o trabalho e uma das melhores músicas independentes de 2020 (aguardem a lista MESSCLA), a sortuna “Casper”, uma balada post-punk gótica digna de admiradores de Joy Division e The Cure. A canção “Prizeless” evoca a escola grunge americana, apresentando uma estrutura digna da década de 90 e por fim “Alone”, uma deliciosa homenagem a new wave romantica oitentista que conta com a participação da cantora Elisa Monasterio.
Sem dúvida alguma o álbum Phantom Pain é uma pérola produzida em 2020, e merece ser descoberta por cada vez mais admiradores de boa música, além de merecer uma digna turnê deste que é acredito ser o álbum que irá transformar a carreira de Gabriel Vendramini.
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