O grupo americano formado em Cleveland é definitivamente um dos meus nomes favoritos nos últimos anos. A eletricidade pulsante e agressiva presente em sua sonoridade acaba por configurar diferentes e equivocadas definições, mas por fim, basta se aventurar na proposta da banda para sentir os níveis de adrenalina explodindo na corrente sanguínea, enquanto procura não destruir os móveis ao redor.
Para a minha surpresa o grupo liderado pelo histérico vocalista Dylan Baldi (um aparente nerd psicopata com profundos problemas de insegurança) anuncia o lançamento de Life Without Sound, um aguardado novo álbum desde o lançamento do raivoso Here and Nowhere Else, lançado no longínquo ano de 2014.
Produzido por John Goodmanson (um “desconhecido” responsável por álbuns de artistas “irrelevantes” como Sleater-Kinney e Death Cab for Cutie), e gravado na ensolarada cidade de El Paso, o novo trabalho indica um inovador direcionamento para a sonoridade do grupo, explorando a antes gritaria de Baldi em inéditas harmonias vocais e equilibrando a eletricidade destrutiva de sua distorção em uma pulsação mais amena, resultando para a surpresa geral em uma das melhores composições do grupo, conforme apresentado no single de “Modern Act”, uma primeira amostra do novo álbum aguardado para o primeiro trimestre de 2017.
A arte fotográfica de Life Without Sound mantém a tradição minimalista de paisagens bucólicas, conforme os trabalhos anteriores lançados pelo grupo, e aos saudosos e futuros fãs destacamos uma breve mas insana apresentação do grupo em 2014.
Não existe introdução melhor. De nada.
<20|16>
Você também é parte do MESSCLA! Gostou da coluna? Ajude a nossa multiplicação! Curta nossa página e compartilhe nossos posts!